terça-feira, 9 de março de 2010
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O Projeto Dignidade Zé Grosso, desenvolvido pela Associação Espírita Christopher Smith tem como objetivo auxiliar aqueles que não possuem acesso adequado à uma moradia digna.
José Grosso teve muitas andanças através de vários corpos. Teve poder e muita autoridade nas mãos, principalmente, a partir da Germânia. Contudo, era místico, rígido e disciplinado. Nessa época, José Grosso chamava-se Johannes e desencarnou por volta do ano 751.
José Grosso reencarnou-se novamente, na Holanda. Conviveu com a classe alta holandesa e com a corte de Francisco I - rei da França. Nesse período, ele conquistou grandes amizades através de suas atividades diplomáticas.
No ano de 1896, nos rincões áridos do Ceará, nasceu José da Silva. Seus pais, Gerônimo e Francisca, tiveram 9 filhos. No princípio da década de 30, os rumores invadiram toda a vastidão do sofrido Nordeste. Miséria, seca, sofrimentos, falta de tudo. Não mais as cortes e o mando relativo. Época em que alguns homens se apropriavam dos bens dos ricos para distribuí-los aos pobres. Isso empolgou muito o coração de José da Silva, que em seu íntimo sonhava com uma "terra prometida", com mais paz, saúde e alimentação adequadas para todos. Essa turba de homens tinha como chefe Lampião.
Na região de Orós, José Grosso, já adulto, integrou-se a esse grupo de anseios iguais aos seus, ou seja, ajudar aos seus semelhantes a qualquer custo. Com a convivência com o bando, José da Silva percebeu que eles extrapolavam as suas aspirações. Percebeu que a maneira como agiam não era correta e, sabendo das conseqüências desses atos, mudou seu comportamento. Não delatou o grupo às autoridades, mas passou a informar as cidades que seriam invadidas para que mulheres e crianças fossem poupadas. Esse comportamento levou Lampião a perfurar-lhe os olhos a faca, vingando-se da traição sofrida. José da Silva, perdido na mata, com infecção generalizada, desencarnou em 1936 aos 40 anos de idade, sem ter notícia alguma de seus 7 irmãos. Conhecia o paradeiro de um único irmão - hoje Palminha - que, na época, viveu o mesmo tipo de vida, mas pertencendo a outro grupo.
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